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Showing posts from December, 2010

Prosperidade sem crescimento

Fazemos coisas que não nos interessam, para comprar coisas que não interessam, feitas de formas que não interessam a ninguém, com o objectivo de nos posicionarmos numa sociedade sobre o que outras pessoas, que não interessam, pensam sobre nós...o que também não interessa nada! Mais sobre o assunto aqui .

Design for dump

The Story of Electronics, released on November 9th, 2010 at storyofelectronics.org, takes on the electronics industry’s “design for the dump” mentality and champions product take back to spur companies to make less toxic, more easily recyclable and longer lasting products. Produced by Free Range Studios and hosted by Annie Leonard, the eight-minute film explains ‘planned obsolescence’—products designed to be replaced as quickly as possible—and its often hidden consequences for tech workers, the environment and us. The film concludes with an opportunity for viewers to send a message to electronics companies demanding that they “make ‘em safe, make ‘em last, and take ‘em back.” Nos últimos tempos tenho tido muitas conversas à volta das impressoras. Todos nos queixamos! É impressionante como são comercializadas e como ficam inutilizadas. Primeiro de tudo há impressoras tão baratas, que dá a impressão que ao comprarmos 2 tinteiros, oferecem-nos uma impressora. Depois, os modelos dos tinte

Eu também estou farta dos mercados

O MST já estava farto dos mercados em Novembro: Estou farto dos mercados, estou farto da constante ameaça dos mercados: os mercados acordaram bem dispostos mas, depois do almoço, os mercados enervaram-se e subiram-nos outra vez as taxas de juro; os mercados não gostam disto, os mercados querem aquilo; os mercados querem um orçamento aprovado, os mercados não acreditam na execução do orçamento que queriam aprovado; os mercados assustam-se quando o ministro das Finanças fala, os mercados reagem em stresse se o ministro fica calado mais do que dois dias; os mercados querem que os Estados desçam o défice, diminuindo despesas e aumentando receitas, mas os mercados fogem se a PT pagar um euro que seja de imposto sobre as mais-valias do maior negócio europeu do ano; os mercados estão preocupados com a quebra do consumo, mas os mercados adoram os aumentos do IVA; os mercados recomendam cortes salariais, mas os mercados são frontalmente contra os cortes nos salários e prémios dos gestores das g

Brincar com a comida

Carl Warner's Foodscapes: A Lesson on Playing w/your Food from SkeeterNYC on Vimeo . Daqui Uau, it's really food!

Quem paga somos nós

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Quem Paga? from sa ra on Vimeo . E quem ganha são sobretudo os supermercados. É quase metade do valor total do produto. Demasiado, se tivermos em conta que são muitos os intervenientes no ciclo de produção. O comércio justo pode ser uma das soluções para que as percentagens de quem ganha o quê sejam mais equilibradas. Daqui

Do Scientists Have a Sense of Humor?

Eu também acho que sim!

As varinas

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As varinas (peixeiras) formam com os seus pais, maridos e irmãos a mais curiosa população desta cidade; população inteiramente à parte e com carácter e feição própria. São esses rudes operários do mar que fornecem peixe à capital do país: os homens embarcam para ir pescá-lo, as mulheres percorrem para vendê-lo nas ruas da cidade, levando à cabeça uma canastra de fundo chato, equilibrada com graça e habilidade. É original a sua maneira de trajar: na cabeça usam um chapéu redondo de feltro preto, de grandes abas reviradas; no peito um lenço de cor; acima da cintura uma larga faixa de lã, que dá várias voltas à roda do corpo; saias curtas só até meio da perna; pernas e pés descalços. As varinas têm um fraseado e expressões peculiares; falam uma algaravia, que é necessário ter ouvido afeito para perceber. No mais, como todas as peixeiras do Mundo parece condão de ofício! Berram espantosamente e são corajosas e destemidas. 1881, Maria Rattazzi | Portugal de Relance in Luís Chaves | Lisboa

História das bicicletas na Holanda

Daqui Interessante perceber a história dos hábitos e como é que tudo isto muda. As bicicletas já existiam há muito tempo atrás e continuam a existir, os caminhos é que foram sendo adaptados para outros veículos. Se já acontecia o que se quer agora implementar, então é preciso estudar o que fez as pessoas alterarem esses hábitos. Uma das possibilidades será desconstruir os factores que levaram à alteração dos hábitos antigos. E assim a mudança não acontece porque se tem de viver de uma forma diferente, mas porque a forma adoptada pode estar baseada em princípios que não fazem sentido e que ficaram estabelecidos sem que as pessoas se questionem sobre isso.

A pele que há em mim

Quando o dia entardeceu E o teu corpo tocou Num recanto do meu Uma dança acordou E o sol apareceu De gigante ficou Num instante apagou O sereno do céu E a calma a aguardar lugar em mim O desejo a contar segundo o fim. Foi num ar que te deu E o teu canto mudou E o teu corpo do meu Uma trança arrancou O sangue arrefeceu E o meu pé aterrou Minha voz sussurrou O meu sonho morreu Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada. Dá-me o quarto vazio da minha casa Vou deixar-te no fio da tua fala. Sobre a pele que há em mim Tu não sabes nada. Não me canso de ouvir mais e mais e mais aqui e aqui .

Under the sea

Às vezes penso, o que é que estará a acontecer agora under the sea ? Há dias que deve ser muito mais divertido do que above the sea .

Eat a fish, save a rainforest

Why is all of this fishy data so important? Because, Hilborn stressed, the world's growing population -- and its growing appetite for meat -- is going to have increasing impacts on the environment. This is where the energy efficiency of a fish comes into play, or how much edible protein you get for the amount of energy (typically fossil fuels) invested in production. The efficiency of 29 North Atlantic fisheries (9.5 percent) is much higher than any type of landlubbing livestock (pork comes in at 5.6 percent; chicken, 2.9 percent; and beef, 1.9 percent). When it comes to greenhouse gas emissions from production, fisheries are on par with most other livestock except gassy beef. Hilborn used the Atlantic herring fishery to calculate this, which uses mechanized purse-seine methods to pull fish onto boats, the primary source of its greenhouse gas emissions. One-quarter to one-third of the world currently gets its protein primarily from fish. About half of increased food production come

Delicious is the new enviromentalism, so cook-wise!

O Cook-wise é um programa da National Geographic que financia um cozinheiro dedicado aos produtos do mar para apresentar receitas "sustentáveis". There is something incredible about serving an entire fish at the table. First, by cooking it whole much of the moisture is retained giving you an incredibly tender and flavorful fillet. But I also like presenting fish whole as it allows us to better understand and celebrate that this fish is a magnificent creature that we are lucky to be able to eat! Comer o peixe inteiro é a coisa mais comum em Portugal. Será que ele já experimentou sardinhas? Vem o peixe literalmente inteiro: cabeça, escamas, tripas...e até as ovas quando é a época de reprodução. E assim celebramos as magnificas criatura que são as sardinhas.