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Showing posts from February, 2010

Redes

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Cada vez mais pertencemos a redes, redes sociais. Estamos todos emalhados em ligações de vários tipos, com diferentes tipos de informação e a diferentes grupos pessoas. A mais utilizada é o Facebook, mas há o Hi5, LinkedIn, Twitter...uf e cada vez aparecem mais convites e emails com mensagens. Tento perceber como é que as coisas funcionam, mas perde-se tanto tempo que mal consigo acompanhar a evolução dos programas. E irrita-me! Não sei muito bem porquê, mas não consigo ver nenhum aspecto positivo neste emaranhado de contactos. Ás vezes sinto-me um bocado fora da rede, se calhar porque não quero ficar presa, ou então porque tento ficar fora do cardume. Encontrei isto no livro No teu deserto , de Miguel Sousa Tavares, que descreve exactamente o que eu penso: Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silê

O menino colorido

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A menina que brilha saiu da água. Está a subir a montanha e quer encontrar um sítio onde o Sol brilha todo o dia. No caminho, por entre as árvores, vai vendo que está perto. Vai subindo ao seu ritmo, devagar para ter tempo de observar, ouvir e cheirar tudo o que está à sua volta. Sente o calor da luz e o brilho dos raios, mas nunca consegue ver o Sol. E a certa altura, quando já não aguenta mais, pergunta ao menino colorido: - Como é que tu consegues ser tão colorido, se não sabes onde está o Sol e de onde vem a luz? E ele responde-lhe com um brilho nos olhos: - Eu não sei onde está o Sol, mas sinto-o! Quanto mais forte ele é, mais cores eu tenho. Percorro o caminho sempre ao mesmo ritmo, nem muito rápido, nem muito devagar, porque o mais importante é chegar ao final. Aí, encontras o nascer ou o desaparecer do Sol, só depende de ti. E depois de o encontrares, sabes que todos os dias ele vai lá estar. E podes voltar a vê-lo sempre que quiseres porque tens a certeza que ele existe.

Green porno

E se fosse uma anchova , e um camarão , e uma lula . Como é que ideias tão simples podem ficar num resultado tão giro?! A L. que é uma aficionada do handcraft enviou-me isto com um :) Tal como ela costuma fazer, basta umas mãos, papel, tesoura e muuuita imaginação, que não se compra em pacotes, mas germina-se no cérebro.

Relax with food - Michael Pollan

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Can small changes in American shopping and eating patterns make a difference collectively? Without question. Look, you get to vote with your fork three times a day. That's a lot more votes you have than in any other realm of life. Getting that vote right even once a day makes a difference. If you could change only one thing about our agricultural system, what would it be? I would bring animals back onto farms. We have seen a wholesale migration of animals to feedlots over the past 20 or 30 years. On a farm, their waste feeds the crops and the crops feed the animals--it's an elegant solution. When we took animals off the farms, we divided that solution into two big problems. Se há alguém que me tem inspirado sobre o consumo sustentável de alimentos é o Michael Pollan! Quanto mais o vejo, mais aprendo. A mensagem é simples e muito importante. Mais recentemente vi o documentário, Food, Inc. com ele, que incide em todas as questões sobre o sistema de produção de alimentos. É bas

Oceanos

Um filme que mostra o que não conseguimos ver ao vivo! Estreou em França, é de Jacques Perrin e Cluzaud Walt e foi feito em colaboração com a Agência Espacial Europeia.

Reserva de Lira, en Galicia

Net Gains: Tackling pirate fishing in Spain from WWF on Vimeo .

Optimismo

Ser optimista sai caro. Custa muito: tanto no esforço de virarmos as coisas que vimos no sentido da esperança, como na rajada de dor, que provocamos, acreditando que, apesar de tudo, tivemos sorte. Ser optimista é passar por estúpido. Não é inteligente porque os resultados esperados (não apenas desejados, mas esperados) são, pelo menos 90 por cento das vezes, piores do que se esperava. Miguel Esteves Cardoso | 29.01.2010 | Público Nas questões de sustentabilidade e das consequências ambientais do nosso modo de vida é difícil ser optimista. Há sempre pessimistas com um discurso de repressão. Os "ambientalistas" são uns chatos! Vêm com aquelas ideias "verdes" que obrigam as pessoas a alterar os comportamentos e a sentirem que não se esforçam o suficiente para que o mundo seja sustentável. As questões que se põe ao sermos mais ecológicos levam sempre a sentimentos de culpa. E surgem contradições sobre o que seria perfeito e o que está ao nosso alcance. Mas cada vez mai