Optimismo
Ser optimista sai caro. Custa muito: tanto no esforço de virarmos as coisas que vimos no sentido da esperança, como na rajada de dor, que provocamos, acreditando que, apesar de tudo, tivemos sorte.
Ser optimista é passar por estúpido. Não é inteligente porque os resultados esperados (não apenas desejados, mas esperados) são, pelo menos 90 por cento das vezes, piores do que se esperava.
Miguel Esteves Cardoso | 29.01.2010 | Público
Nas questões de sustentabilidade e das consequências ambientais do nosso modo de vida é difícil ser optimista. Há sempre pessimistas com um discurso de repressão.
Os "ambientalistas" são uns chatos! Vêm com aquelas ideias "verdes" que obrigam as pessoas a alterar os comportamentos e a sentirem que não se esforçam o suficiente para que o mundo seja sustentável. As questões que se põe ao sermos mais ecológicos levam sempre a sentimentos de culpa. E surgem contradições sobre o que seria perfeito e o que está ao nosso alcance.
Mas cada vez mais, o discurso deve ser exactamente o contrário. Ao pensarmos no que podemos melhorar, é possível pensar na mudança através de exemplos positivos. Em vez de vermos o que é difícil de mudar, podem encontrar-se formas de alterar os hábitos por estímulos positivos. Este é um deles. E há cada vez mais exemplos de que a mensagem pode ter uma recompensa, que é possível conjugar uma atitude de satisfação com uma atitude ecológica.
Queremos TODOS viver melhor. Se o que nos rodeia é um ambiente saudável, então também seremos mais saudáveis.
Eu sou optimista. Como a S. diz, o optimismo é daquelas coisas que nasce com as pessoas, ou se é ou não se é. Mas acredito, que independentemente disso, em tudo, é possível encontrar o lado positivo. É necessário apenas saber como utilizá-lo para chegar ao objectivo, e para saber conviver com o pessimismo também.
Ser optimista é passar por estúpido. Não é inteligente porque os resultados esperados (não apenas desejados, mas esperados) são, pelo menos 90 por cento das vezes, piores do que se esperava.
Miguel Esteves Cardoso | 29.01.2010 | Público
Nas questões de sustentabilidade e das consequências ambientais do nosso modo de vida é difícil ser optimista. Há sempre pessimistas com um discurso de repressão.
Os "ambientalistas" são uns chatos! Vêm com aquelas ideias "verdes" que obrigam as pessoas a alterar os comportamentos e a sentirem que não se esforçam o suficiente para que o mundo seja sustentável. As questões que se põe ao sermos mais ecológicos levam sempre a sentimentos de culpa. E surgem contradições sobre o que seria perfeito e o que está ao nosso alcance.
Mas cada vez mais, o discurso deve ser exactamente o contrário. Ao pensarmos no que podemos melhorar, é possível pensar na mudança através de exemplos positivos. Em vez de vermos o que é difícil de mudar, podem encontrar-se formas de alterar os hábitos por estímulos positivos. Este é um deles. E há cada vez mais exemplos de que a mensagem pode ter uma recompensa, que é possível conjugar uma atitude de satisfação com uma atitude ecológica.
Queremos TODOS viver melhor. Se o que nos rodeia é um ambiente saudável, então também seremos mais saudáveis.
Eu sou optimista. Como a S. diz, o optimismo é daquelas coisas que nasce com as pessoas, ou se é ou não se é. Mas acredito, que independentemente disso, em tudo, é possível encontrar o lado positivo. É necessário apenas saber como utilizá-lo para chegar ao objectivo, e para saber conviver com o pessimismo também.