fábulas sustentáveis

Expedição à Amazónia do Grupo de risco, liderado pelo ilustrador Pedro Salgado. Desenhar a realidade é uma das formas de a estudar. É por isso que a ilustração científica é uma das componentes para o conhecimento dos organismos e desde sempre fez parte do trabalho dos taxonomistas e dos descobridores que estudam as espécies. Quando se desenha, está-se a adquirir um conhecimento único sobre o objecto de estudo. É um conhecimento superior ao de uma simples observação e identificação taxonómica. Quando se desenha um bicho, aprende-se as formas, os pormenores da pele, os olhos, as cores...tudo o que o identifica como espécie. E esse conhecimento que fica guardado na memória, num registo que nunca se perde. Ao desenhar a realidade, passamos a conhecê-la com o olhar de quem repara e regista. Está tudo relacionado com a forma como a informação chega ao cérebro. A realidade é apenas o que conseguimos ver dela.

Four Years. Go. Confesso que mesmo depois de ler a explicação não fiquei convencida no porquê do número 4! FOUR YEARS. GO. is a global communication and awareness campaign to shift humanity onto a just, fulfilling and sustainable path, by 14 February 2014. FOUR YEARS. GO. is not just a new organization. Rather, it is a new framework—a rallying call—for all organizations and all individuals to step up, to engage, and to shape a new relationship with one another and the Earth. Why “four years”? Because this is the time within which humanity must radically accelerate its progress toward sustainability or face unacceptable risk of irreversibly damaging the life support systems of this planet. But also, “four years” because it is enough time to act, to make a difference, even to transform ourselves. And “Go”, because we must start now. There is time to act, but no time to waste. Estas acções de movimentação de pessoas por causas ambientais têm sido cada vez mais comuns e interessam-me. São

Mas há momentos mágicos que suspendem o tempo e o mundo, como o deste crepúsculo. Como no Out of Africa, quando Meryl Streep diz para Robert Redford: "Tudo o que disseres agora, eu acredito". Miguel Sousa Tavares | Sul

Já sabia que o a barragem do Rio Sabor ia trazer consequências irreversíveis para as espécies que utilizam aquele habitat, tal como acontece em qualquer outra barragem, mas nunca imaginei que a magnitude fosse tão grande! O documentário mostra tudo o que se está a passar. Como é que um rio tão pequenino pode ser transformado numa obra tão imponente. Até um túnel vai ter para desviar o percurso natural do leito. E tudo isto quando se celebra o ano da biodiversidade. Só de ver as imagens e imaginar a alteração de todo o espaço percebe-se que nada vai voltar a ser como era. Até a única certeza, que os rios correm para o mar, vai ser posta em causa: a barragem vai ter um mecanismo que puxa a água no sentido contrário durante o período de menor produção para que a reserva de água volte a encher. E se eu fosse um peixe, uma perca, para onde é que iria agora?

Mais sobre este peixe tão abundante no nosso mar e importante na nossa cultura em: A sardinha de pé . A sardinha é linda! E tal como as mulheres portuguesas, é boa pequena e gordinha :)

Quando vemos coisas destas apercebemos nos que cozinhar não é um conhecimento comum, como acontece no seio da maioria das famílias portuguesas. É um conhecimento que naturalmente passa de pais para filhos. Não se ensina, mas fica nas memórias sensoriais, e depois desperta curiosidade e interesse. Agora, em países como os EUA é impressionante como é que esse conhecimento está a desaparecer. Há pessoas que simplesmente não sabem, nunca viram nas suas casas, os pais não cozinham e nunca lhes foi dado a experimentar esse gosto. Quando isto acontece as pessoas ficam completamente dependentes do que existe à venda. A maioria da alimentação que está à venda serve pouco para alimentar mas mais para atrair compradores e assim chegamos a um problema difícil de resolver: como alterar hábitos de consumo? O que eu mais gosto no Jamie, para além da simplicidade como ele vê os alimentos e a cozinha como um laboratório de experiências, é o facto de ele estar a trabalhar com crianças. Nos projectos qu