fábulas sustentáveis

Na continuação do post anterior, deixo aqui mais informação sobre as rações e a problemática de produzir peixe de aquacultura com peixe selvagem. A proporção que referi, de 5 Kg de alimento para 1 Kg de peixe produzido, é um valor geral para a produção de peixe e que depende muito da espécie produzida. Quase todas as espécies são carnívoras. Isso implica que quase tudo o que comem tem de ser de origem animal. Mas aos poucos têm sido feitos avanços para substituir essa proporção de proteína animal por substitutos de origem vegetal, como a soja. Ou por outros animais marinhos como o krill (pequenos crustáceos, ou mini-camarões, que estão na base da cadeia alimentar marinha). E por isso para o salmão, por exemplo, a proporção já é de 3 Kg de peixe selvagem para 1 Kg de salmão. Resta saber até que ponto a soja é um vegetal "sustentável" ou quais serão os impactos de utilizar uma fonte de alimento de grande parte dos animais marinhos, como as baleias, os tubarões e determinadas

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É mais um livro sobre o tema do consumo sustentável dos alimentos, neste caso o peixe. O autor dividiu o livro por capítulos, cada um dedicado a um hábito de consumo característico dos diferentes países. Claro que o de Portugal fala de sardinha: Fish she is very small ! É small and fat! Tem também um website onde expõe algumas das ideias que vêm livro. Just when opting for omega-3-rich seafood is being recognized as one of the healthiest dietary choices a person can make, the news seems to be full of stories about mercury-laden tuna, shrimp contaminated with antibiotics, and collapsing fish stocks. In a world of endangered cod, pirate-caught Chilean sea bass, and sea-lice-infested salmon, can we really continue to order the catch of the day in good conscience? Bottomfeeder is the story of a seafood lover's round-the-world quest for a truly decent meal. From strip mall Red Lobsters to the rotary sushi bars of Tokyo, Taras Grescoe, acclaimed author of The Devil's Picnic, trave

Uma das melhoras formas para comermos peixe é optarmos por espécies dos níveis mais baixos da cadeia trófica marinha em detrimento dos peixes grandes. Em cima temos os predadores, como tubarão, atum, e em baixo os mais pequeninos como a sardinha e a anchova. Estes pequeninos são mais abundantes, demoram menos tempo a atingirem a idade de reprodução e servem para alimentar os grandes. Por serem muitos e não terem um formato tão apetecível, muitos vezes não são valorizados no mercado. Em Portugal, ao contrário da maioria dos países nórdicos que nunca viram uma cabeça de peixe no prato, o peixe pequeno faz as delícias de quem gosta de jaquinzinhos. Como é que ainda há destes peixes à venda? Porque é permitido pescar até 10% de peixes pelágicos (sardinha, cavala, carapau, e outros) abaixo do tamanho mínimo de captura. O que faz sentido nos casos em que se apanham cardumes e que portanto vem tudo à rede independentemente do tamanho dos organismos. Mas uma das questões que se põe é no desper

O Fortuna de Carmina Burana . O Fortuna, - Ó Fortuna, Velut Luna - És como a Lua Statu variabilis, - Mutável, Semper crescis - Sempre aumentas Aut decrescis; - Ou diminuis; Vita detestabilis - A detestável vida Nunc obdurat - Ora oprime Et tunc curat - E ora cura Ludo mentis aciem, - Para brincar com a mente; Egestatem, - Miséria, Potestatem - Poder, Dissolvit ut glaciem. - Ela os funde como gelo. Sors immanis - Sorte imensa Et inanis, - E vazia, Rota tu volubilis - Tu, roda volúvel Status malus, - És má, Vana salus - Vã é a felicidade Semper dissolubilis, - Sempre dissolúvel, Obumbrata - Nebulosa Et velata - E velada Michi quoque niteris; - Também a mim contagias; Nunc per ludum - Agora por brincadeira Dorsum nudum - O dorso nu Fero tui sceleris. - Entrego à tua perversidade. Sors salutis - A sorte na saúde Et virtutis - E virtude Michi nunc contraria - Agora me é contrária. Est affectus - Dá Et defectus - E tira Semper in angaria. - Mantendo sempre escravizado Hac in hora - Nesta

A PONG-Pesca é oficial (yupiii), já tem blog e um evento agendado: A ideia desta plataforma surgiu pela primeira vez durante o Workshop sobre a Reforma da Política Comum das Pescas(PCP), promovido pela Seas at Risk(SAR), que decorreu na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa, no passado dia 21/04/2009. A R., C. da LPN e o G. da Sciena acordaram logo que seria crucial participar no amplo debate sobre a reforma da PCP que está a decorrer até ao final deste ano. E pensaram que uma voz conjunta entre várias ONG's portuguesas seria mais eficaz. Além disso, sentiram que Portugal nunca tem organizações a apresentarem opiniões ou a defenderem os interesses ligados à pesca. E assim, após uma série de reuniões, foi criada a Plataforma de ONGs Portuguesas sobre a Pesca (PONG-Pesca) com a missão de promover a exploração sustentável dos recursos pesqueiros, em todas as suas vertentes, ecológica, social e económica, tendo em vista a preservação dos ecossistemas marinhos e o d

Não resisto a deixar aqui esta fábula espectacular da Suécia! A proposta é simples, prática e objectiva. E está feita com um sentido prático de utilização, que pode ser facilmente subentendido pelos consumidores. People who live to eat might dismiss this as silly. But changing one’s diet can be as effective in reducing emissions of climate-changing gases as changing the car one drives or doing away with the clothes dryer, scientific experts say. “We’re the first to do it, and it’s a new way of thinking for us,” said Ulf Bohman, head of the Nutrition Department at the Swedish National Food Administration, which was given the task last year of creating new food guidelines giving equal weight to climate and health. “We’re used to thinking about safety and nutrition as one thing and environmental as another.” Some of the proposed new dietary guidelines, released over the summer, may seem startling to the uninitiated. They recommend that Swedes favor carrots over cucumbers and tomatoes, f