Fish meal to a meal of fish
Uma das melhoras formas para comermos peixe é optarmos por espécies dos níveis mais baixos da cadeia trófica marinha em detrimento dos peixes grandes. Em cima temos os predadores, como tubarão, atum, e em baixo os mais pequeninos como a sardinha e a anchova. Estes pequeninos são mais abundantes, demoram menos tempo a atingirem a idade de reprodução e servem para alimentar os grandes.
Por serem muitos e não terem um formato tão apetecível, muitos vezes não são valorizados no mercado. Em Portugal, ao contrário da maioria dos países nórdicos que nunca viram uma cabeça de peixe no prato, o peixe pequeno faz as delícias de quem gosta de jaquinzinhos.
Como é que ainda há destes peixes à venda? Porque é permitido pescar até 10% de peixes pelágicos (sardinha, cavala, carapau, e outros) abaixo do tamanho mínimo de captura. O que faz sentido nos casos em que se apanham cardumes e que portanto vem tudo à rede independentemente do tamanho dos organismos.
Mas uma das questões que se põe é no desperdício de apanhar peixe para alimentar outros peixes de aquacultura, havendo ineficiência na produção e desperdício de recursos. São necessários quase 5Kg de peixe para produzir 1 kg de salmão de aquacultura. Se comermos esses 5 Kg de peixe em...hum...jaquinzinhos?! ou em lata...teremos mais alimento do que 1 Kg de salmão.
Mas o que nunca me tinha apercebido é na quantidade de peixe que vai também para produzir carne. Até porque pensava que não fosse rentável...mas também porque pensava que um porco não gostava de comer peixe. Claro, que vai tudo em óleos e rações, e a maioria dos porquinhos não sente nem uma espinha!
A half-century ago, less than ten per cent of fish caught were used to make into fish meal. Pigs and chickens were fed mostly grains and fish farming was a cottage industry. Today, with fisheries in much dire straits and a heightened awareness about global malnutrition, why are we turning more than one-third of our marine fish into powdered pig feed? One part of the answer is that fish meal is price competitive with soymeal and other grain feeds because the fish are caught in developing countries willing to take low prices for the fish.
The other part of the answer is that, particularly in the Americas, many of the "forage fish" species, such as blue whiting, herring, sardines and anchovies have simply gotten a bad rap. These little fish are perfectly tasty but need a facelift in the marketplace. Consumers and governments must be convinced that it is more efficient, lucrative, and ecological to instead feed pigs, chickens, and fish a plant-based diet -- and for people to forage on forage fish instead. The price for such fish will rise as they are used for table fish rather than fish meal, and the result might well be fewer fish scoured from oceans, more people better fed, and more income for developing nations.
Por serem muitos e não terem um formato tão apetecível, muitos vezes não são valorizados no mercado. Em Portugal, ao contrário da maioria dos países nórdicos que nunca viram uma cabeça de peixe no prato, o peixe pequeno faz as delícias de quem gosta de jaquinzinhos.
Como é que ainda há destes peixes à venda? Porque é permitido pescar até 10% de peixes pelágicos (sardinha, cavala, carapau, e outros) abaixo do tamanho mínimo de captura. O que faz sentido nos casos em que se apanham cardumes e que portanto vem tudo à rede independentemente do tamanho dos organismos.
Mas uma das questões que se põe é no desperdício de apanhar peixe para alimentar outros peixes de aquacultura, havendo ineficiência na produção e desperdício de recursos. São necessários quase 5Kg de peixe para produzir 1 kg de salmão de aquacultura. Se comermos esses 5 Kg de peixe em...hum...jaquinzinhos?! ou em lata...teremos mais alimento do que 1 Kg de salmão.
Mas o que nunca me tinha apercebido é na quantidade de peixe que vai também para produzir carne. Até porque pensava que não fosse rentável...mas também porque pensava que um porco não gostava de comer peixe. Claro, que vai tudo em óleos e rações, e a maioria dos porquinhos não sente nem uma espinha!
A half-century ago, less than ten per cent of fish caught were used to make into fish meal. Pigs and chickens were fed mostly grains and fish farming was a cottage industry. Today, with fisheries in much dire straits and a heightened awareness about global malnutrition, why are we turning more than one-third of our marine fish into powdered pig feed? One part of the answer is that fish meal is price competitive with soymeal and other grain feeds because the fish are caught in developing countries willing to take low prices for the fish.
The other part of the answer is that, particularly in the Americas, many of the "forage fish" species, such as blue whiting, herring, sardines and anchovies have simply gotten a bad rap. These little fish are perfectly tasty but need a facelift in the marketplace. Consumers and governments must be convinced that it is more efficient, lucrative, and ecological to instead feed pigs, chickens, and fish a plant-based diet -- and for people to forage on forage fish instead. The price for such fish will rise as they are used for table fish rather than fish meal, and the result might well be fewer fish scoured from oceans, more people better fed, and more income for developing nations.