Posts

Showing posts from September, 2010

We have to eat real food

Gosto muito do Mark Bittman e sigo o seu trabalho. A sua mensagem e o livro que escreveu seguem a linha de pensamento do Michael Pollan : deixámos de comer alimentos e passámos a comer comida processada. Sem sabermos muito bem porquê. Apenas porque não temos tempo; porque a indústria alimentar está associada ao estado, definindo todo o sistema de produção em grande escala e assente nos interesses comerciais; ou simplesmente porque fazemos o que nos dá mais prazer com o menor esforço. O mais interessante é que associa sempre a perspectiva da alimentação e da saúde humana com o ambiente e com a produção de alimentos. Tudo está ligado. We eat the world ! E depois tudo começa no início, nas crianças. E qual é a comida servida nas escolas?

Ainda agora começo...

...e já penso que não vai ser nada fácil acabar! O que é isto de ser estudante de doutoramento? Alguém sabe? Já ouvi várias versões, vários géneros, e diferentes atitudes perante um projecto de doutoramento. A sensação que tenho é que é uma história interminável: quanto mais se avança, mais difícil é de pensar no fim. Na realidade existe um fim, mas poderíamos estar uma vida inteira a tentar saber mais sobre um determinado assunto. Para mim basta o entusiasmo, a curiosidade e acreditar que é possível contribuir para de alguma forma mudar o mundo. Uma coisa tenho certa: é de que não tenho nenhuma certeza sobre de como vai ser!

SeafoodPrint

Image
A new model to measure fisheries shows China has overtaken Japan to lead the world in seafood consumption, researchers said. American and Canadian marine scientists compared the resources needed by different kinds of fish to the total consumption of all seafoods worldwide, finding that China, Japan and the United States were the top three seafood-eating nations. The report headed by Daniel Pauly, director of the Fisheries Centre at the University of British Columbia here, warned Wednesday however that global fisheries are increasingly unsustainable and their product is unequally consumed by wealthy countries. Japan was previously considered the top seafood-consuming nation, mainly because China consumes less high-value fish like tuna or salmon, said the study. But when total resources needed to produce seafood are tallied, the study showed the Asian giant at the top of the ocean food chain. "Though the average Chinese consumer generally eats smaller fish than the average Japanese

Sherman's Lagoon

Image
Jim Toomey has been creating the daily comic strip Sherman's Lagoon, which appears in over 150 newspapers in North America. Toomey's latest book of comics (his fifteenth) is Discover Your Inner Hermit Crab .

Do the green thing

A " coisa verde " é um projecto que passa a mensagem de 7 coisas que podemos fazer para sermos mais verdes. Há 7 milhares de outras coisas, mas estas são simples e atingíveis, e podem ser adoptadas por qualquer pessoa que nunca tenha pensado no assunto. Os vídeos são muito bons: gostei do Human Heat e da comparação com os pinguins que se juntam para vencer o frio com o calor "humano" e do Plug Out com a animação em papel. O vídeo é cada vez mais um meio importante de comunicar. É simples, fácil de difundir e atractivo. O projecto português Stand by é um exemplo do que se pode fazer com uma ideia e poucos recursos. E o mais interessante será conseguir saber se no final as pessoas realmente mudam os seus hábitos. Green Thing is a not-for-profit public service that inspires people to lead a greener life. With the help of brilliant videos and inspiring stories from creative people and community members around the world, Green Thing focuses on seven things you can do -

Can we start again?

Há dias que começam e outros que acabam. Alguns começam e já sabemos o final. E esperamos sempre por um final, queremos acabar, chegar ao fim. Sentir que acabou, desligar. Perceber que não resta mais, que não temos mais para viver. Chega o início. Vem a luz, começamos de novo, nova vida, novo dia, novas nuvens, nova estação. Mas será possível começar de novo? Começamos o que acabamos ou começamos tudo de novo? Quem muda somos nós ou simplesmente a luz que nos ilumina?

We mostly work to live, Until we live to work

Adoro esta música e adoro correr! E corremos para onde? Vampire Weekend Run Every dollar counts And every morning hurts We mostly work to live Until we live to work She said, "You know, There's nowhere else to go." But change in rows It struck me that the two of us could RUN. Worlds away from cars And all the styles and bars Where a little bit of competition means so much And a little bit of change is all your little fingers touch I said, "You know, There's nowhere else to go." But change in rows It struck me that the two of us could RUN. It's only with you It's the only else where to go And I could take two But I really couldn't ever know Honey with you And a little powered radio We could try. So lead my feet away 'Cuz all they do is stay And I don't think your eyes Have ever looked surprised. She said, "You know, There's no where left to go." But we have found It struck me that the two of us could RUN It's only with yo

Porque é que o Sol brilha?

Image
A exploração do atum rabilho é um dos problemas mais actuais e ainda sem solução à vista devido aos preços exurbitantes que cada atum atinge no mercado japonês (um atum pode custar 70 mil €). E há muitas questões à volta do assunto porque grande parte do atum comercializado é ilegal! Porquê ilegal? Porque a pressão é tão grande devido ao lucro obtido, que todos os países do Mediterrâneo encontraram formas de capturar e enviar atuns para o Japão sem cumprirem os limites impostos pelas entidades reguladoras. Este ano a época permitida pela UE para a pesca do atum rabilho foi menos do que um mês. Assim que abriu rapidamente os números das capturas foram atingidos. Há também a questão das jaulas de engorda no Mediterrâneo, que são ilegais porque servem apenas para fazer o peixe engordar e não permitem a sua reprodução e permanência no ecossistema. No meio disto já me perguntava quando é que surgiria a produção controlada ? Faced with dwindling bluefin tuna stocks in the Atlantic and Medite

Certificar ou não certificar, eis a questão

Image
O MSC é a certificação de produtos da pesca mais bem estabelecida mundialmente, certificando actualmente 7% das pescas no mundo. Em Portugal já é possível comprar peixe com o logotipo azul em supermercados como o Lidil. E este ano foi certificado o primeiro recurso português: a sardinha apanhada com cerco. Mas no meio científico há muito tempo que se questiona as decisões deste órgão. E este ano quando surgiu a certificação da pesca de krill muito se falou sobre os critérios adoptados pelo MSC. Foi agora publicado um artigo de opinião onde se discute toda esta polémica. O processo de certificação da MSC é muito dispendioso. E claro, se é preciso um grande investimento, então a pesca de pequena escala, como a artesanal, que é a menos nociva para o ambiente marinho, nunca conseguirá entrar na "corrida". E isto é especialmente importante em Portugal, onde a pesca de pequena escala ainda é bastante significativa e deveria ter incentivos para que assim continuasse. Outra contr