fábulas sustentáveis

Às vezes penso: porque é que tenho este blog? O que é que me entusiasma para escrever e partilhar? Normalmente são assuntos que acho interessantes e importantes, e que desta forma posso registá-los e desenvolve-los. Mas outras vezes são desvarios, pensamentos que surgem. E ao passá-los para palavras ajuda-me a estruturar as ideias. Fico sempre com curiosidade de saber o que os outros podem pensar sobre o assunto, qual a reacção, o que pode despoletar. Nada melhor do que estas palavras para explicar: Escrever é uma maneira de pensar que não se consegue pelo pensamento apenas. Os constrangimentos sintácticos e gramaticais da escrita, em vez de nos reprimirem, levam-nos a encontrar frases que não existiam antes de serem escritas, que não podiam existir de outra maneira. Sobretudo fazem-nos pensar no que não pode ser escrito. E fazem-nos temer (e sorrir com) a reacção de quem lê: o sentido ou a confusão que lhe atribuirá. Miguel Esteves Cardoso

Apetece-me dar. Dar tudo aos outros. Esta é uma época lamechas em que tudo se torna sentimental, o Natal. Todos vivemos enredados desta festividade anual, é impossível não interferir no nosso quotidiano, nem que seja pela pausa no trabalho ou pelos inúmeros encontros que se marcam com os grupos de pessoas que conhecemos e que nunca acontecem no resto do ano. Só por isso acho que já vale a pena haver Natal! Mas as compras e o consumo são insuportáveis. É cansativo, desgastante, e ridículo. Grande parte do que se compra é para resolver a situação sem tempo, paciência ou planeamento. Apetece-me dar sensações, sentimentos, experiências, algo que se viva por dentro. Deixo aqui a minha lista de tudo o que gostava de oferecer aos outros: . um grande abraço, quentinho e apertado . pôr uma mochila às costas e fazer uma caminhada pela costa . passar um dia no campo a apanhar fruta e a tratar da horta . fazer um curso de escrita criativa e começar a escrever sobre qualquer coisa . apanhar o pri

Depois da Story of stuff temos agora este filme sobre o comércio das emissões atmosféricas que a S. enviou-me. Segundo o filme the real climate solutions are : - solid caps - stong laws - citizen action - carbon fees O princípio parece estar ao contrário: quem produz gases que participam no efeito de estufa devia pagar e não vender. Se não produziram, melhor, porque assim não pagam. Se produziram, têm de pagar o custo ambiental provocado pela actividade que desenvolvem. Por exemplo: se andar a pé não pago; se andar de carro então deveria pagar o custo das emissões associadas ao consumo de combustível, porque existem e porque a minha actividade tem consequências no ambiente e nos outros. O business está sempre metido em tudo. Independentemente de concordarmos ou não com a mensagem, acho muito importante que alguém mostre outras formas de pensar sobre o assunto. Sobretudo quando o conseguem fazer desta forma acessível e original. Os filmes são giros, simples e fáceis de compreender. Tu