fábulas sustentáveis

Jornal Público | 10 Julho

Mais uma incursão nos órgãos de comunicação! Aqui. Desta vez com no Mercado da Ribeira e com mais calma. O peixe estava fresco, as peixeiras eram simpáticas e os clientes bem dispostos. Cada português come cerca de 57 kg de peixe por ano, no entanto poucos se preocupam em fazer um consumo responsável. A origem do peixe, a forma como é apanhado ou o caminho que percorre até chegar ao prato não preocupa muito os consumidores mas pode fazer toda a diferença na hora da escolha. SAPO Notícias | 21 Julho

Encontrei aqui este vídeo aqui que explica rápido e bem o que se passa actualmente no jornalismo de ciência. Acontece aqui como nos outros países, é um problema relacionado com a comunicação em geral. A história começa assim: 1. há cada vez mais acesso a diferentes tipos e meios de informação, 2. há por isso menos recursos, 3. assim deixa-se cair a especialização a aposta-se na generalização, 4. os jornalista não têm tempo para investigar e aprofundar os assuntos, 5. há poucas notícias boas sobre ciência... ... and in the end sabemos menos sobre o que os cientistas fazem, por isso temos menor capacidade de ter opinião sobre o que os cientistas andam a fazer, sobre o que os políticos decidem e sobre o que é decidido em função dos lobbys científicos. E que no final, ao não termos opinião, não exigimos como cidadãos, e as consequências revelam-se depois no funcionamento da nossa sociedade! THE END

A mensagem passou, mas havia muito mais para dizer. A peça podia ter ficado com mais conteúdo, as perguntas aos comerciantes podiam ter sido mais curiosas, como: qual o melhor peixe para consumir nesta época? como é que se vê a frescura do peixe?, e ter incidido menos se as pessoas comem ou não, se é caro ou barato. Quando há dados e afirmações objectivas, como os portugueses são os maiores consumidores de peixe da UE, e os 3os do mundo, há notícia de certeza! É sempre uma informação interessante para comunicar.

Todos podemos ser mais sustentáveis na vida que levamos. O que interessa é ter um plano . O plano pode ser diferente de pessoa para pessoa, pode ser mais ou menos ambicioso e pode ser direccionado para determinadas áreas, como o lixo ou os transportes por exemplo. Está ao alcance de todos melhorar os pequenos hábitos do dia-a-dia e com isto diminuir os impactos que causamos na alteração do meio ambiente.

E se uma dia caímos num buraco ? Nunca se sabe quando vai acontecer. O melhor é nunca esperar cair nele. Ter atenção, procurar sempre solo rijo, estar com os pés bem assentes...o chão pode fugir, mas se estivermos seguros, aguentamos a queda. Algumas são maiores que outras. Este buraco é mesmo muito fundo!