Redes
Cada vez mais pertencemos a redes, redes sociais.
Estamos todos emalhados em ligações de vários tipos, com diferentes tipos de informação e a diferentes grupos pessoas. A mais utilizada é o Facebook, mas há o Hi5, LinkedIn, Twitter...uf e cada vez aparecem mais convites e emails com mensagens.
Tento perceber como é que as coisas funcionam, mas perde-se tanto tempo que mal consigo acompanhar a evolução dos programas.
E irrita-me! Não sei muito bem porquê, mas não consigo ver nenhum aspecto positivo neste emaranhado de contactos. Ás vezes sinto-me um bocado fora da rede, se calhar porque não quero ficar presa, ou então porque tento ficar fora do cardume.

Encontrei isto no livro No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares, que descreve exactamente o que eu penso:
Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem, contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas, com amores antigos e actuais. E todos são bonitos, jovens divertidos, "leves", disponíveis, sensíveis e interessantes. E por isso é que vivem esta estranha vida: porque, muito embora julguem poder ter o mundo aos pés, não aguentam nem um dia de solidão.
Estamos todos emalhados em ligações de vários tipos, com diferentes tipos de informação e a diferentes grupos pessoas. A mais utilizada é o Facebook, mas há o Hi5, LinkedIn, Twitter...uf e cada vez aparecem mais convites e emails com mensagens.
Tento perceber como é que as coisas funcionam, mas perde-se tanto tempo que mal consigo acompanhar a evolução dos programas.
E irrita-me! Não sei muito bem porquê, mas não consigo ver nenhum aspecto positivo neste emaranhado de contactos. Ás vezes sinto-me um bocado fora da rede, se calhar porque não quero ficar presa, ou então porque tento ficar fora do cardume.
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Encontrei isto no livro No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares, que descreve exactamente o que eu penso:
Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem, contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas, com amores antigos e actuais. E todos são bonitos, jovens divertidos, "leves", disponíveis, sensíveis e interessantes. E por isso é que vivem esta estranha vida: porque, muito embora julguem poder ter o mundo aos pés, não aguentam nem um dia de solidão.