Activismo q.b.
A forma como se faz activismo ambiental é um assunto bastante discutível.
Há formas mais "agressivas" e mediáticas ou mais simples e informativas.
As pessoas podem-se identificar mais ou menos com uma determinada forma, mas os objectivos são completamente diferentes: uma coisa é gerar discussão pública e chegar a um maior número de pessoas possível, outra é divulgar e informar.
E os resultados são completamente diferentes.
A incidência de diferentes formas de activismo pode ser positiva para que o assunto seja alertado de uma forma geral na sociedade. Mas há casos em que os "ambientalistas" são englobados todos no mesmo saco, e isso prejudica o trabalho e o consenso para chegar a soluções.
De qualquer forma, o ambiente é uma vertente da sociedade como qualquer outra. E tem de ser feito lobby para que seja discutido com a mesma importância em relação a todos os outros lobby's, como o económico, o social ou o empresarial. Ainda por cima é o único que não tem voz.
Esta semana o tema do Terra Alerta foi o consumo de peixe e aquacultura. E a campanha da Greenpeace em Portugal sobre consumo de peixe mostrou alguns dos resultados. A campanha está finalizada e pelos vistos conseguiram atingir os objectivos a que se propuseram:
A ciência tem vindo a alertar para que a vida nos oceanos está à beira do colapso. Mas o futuro das espécies marinhas não depende apenas das leis e políticas de pesca. As nossas escolhas individuais, como consumidores, também podem proteger os oceanos.
Durante este ano, voluntários da Greenpeace fizeram várias acções de rua, em Portugal, junto a lojas de duas cadeias comerciais. O objectivo foi chamar a atenção dos consumidores para os problemas associados à pesca e ao consumo de algumas espécies.
Foi em 2008 que a Greenpeace classificou pela primeira vez os principais retalhistas de peixe em Portugal. De acordo com o último ranking elaborado pela organização, os critérios da compra de pescado das superfícies comerciais têm vindo a melhorar.
No primeiro ano, a organização ambientalista chumbou todas as cadeias de distribuição alimentar analisadas, responsáveis pela venda de mais de 70% do peixe no país. Nenhuma delas tinha ou disponibilizava uma política de compra e venda de pescado responsável.
Este ano, já 4 das 6 grandes cadeias analisadas tiveram nota positiva: Lidl, Sonae, Auchan e Dia.
in Terra Alerta | SIC | 14.11.2010
Há formas mais "agressivas" e mediáticas ou mais simples e informativas.
As pessoas podem-se identificar mais ou menos com uma determinada forma, mas os objectivos são completamente diferentes: uma coisa é gerar discussão pública e chegar a um maior número de pessoas possível, outra é divulgar e informar.
E os resultados são completamente diferentes.
A incidência de diferentes formas de activismo pode ser positiva para que o assunto seja alertado de uma forma geral na sociedade. Mas há casos em que os "ambientalistas" são englobados todos no mesmo saco, e isso prejudica o trabalho e o consenso para chegar a soluções.
De qualquer forma, o ambiente é uma vertente da sociedade como qualquer outra. E tem de ser feito lobby para que seja discutido com a mesma importância em relação a todos os outros lobby's, como o económico, o social ou o empresarial. Ainda por cima é o único que não tem voz.
Esta semana o tema do Terra Alerta foi o consumo de peixe e aquacultura. E a campanha da Greenpeace em Portugal sobre consumo de peixe mostrou alguns dos resultados. A campanha está finalizada e pelos vistos conseguiram atingir os objectivos a que se propuseram:
A ciência tem vindo a alertar para que a vida nos oceanos está à beira do colapso. Mas o futuro das espécies marinhas não depende apenas das leis e políticas de pesca. As nossas escolhas individuais, como consumidores, também podem proteger os oceanos.
Durante este ano, voluntários da Greenpeace fizeram várias acções de rua, em Portugal, junto a lojas de duas cadeias comerciais. O objectivo foi chamar a atenção dos consumidores para os problemas associados à pesca e ao consumo de algumas espécies.
Foi em 2008 que a Greenpeace classificou pela primeira vez os principais retalhistas de peixe em Portugal. De acordo com o último ranking elaborado pela organização, os critérios da compra de pescado das superfícies comerciais têm vindo a melhorar.
No primeiro ano, a organização ambientalista chumbou todas as cadeias de distribuição alimentar analisadas, responsáveis pela venda de mais de 70% do peixe no país. Nenhuma delas tinha ou disponibilizava uma política de compra e venda de pescado responsável.
Este ano, já 4 das 6 grandes cadeias analisadas tiveram nota positiva: Lidl, Sonae, Auchan e Dia.
in Terra Alerta | SIC | 14.11.2010