Diz-e-acreditar
Devemos acreditar no que dizemos, mas nem sempre isso acontece.
No consumo, como em geral nas questões ambientais, há quem desacredite no que seremos capazes de fazer para melhorar o impacto ambiental. E há quem desacredite na humanidade, que já não seremos capazes de nos salvar a nós próprios...o planeta continua aqui de certeza e nisso temos de acreditar: já existia e irá continuar a existir com ou sem seres humanos.
Mas se nós não acreditamos em nós próprios, como é possível continuarmos a viver como indivíduos da mesma espécie, no mesmo habitat e com o mesmo comportamento? Se não acreditamos na nossa espécie qual o interesse em fazê-la subsistir?
As questões estão na mesa e passamos à prática: há quem diga que os produtos de comércio justo são mais sustentáveis ou que os produtos de agricultura biológica são mais saudáveis, mas depois essas pessoas acabam por não adquirir esses produtos como seria desejável. As desculpas podem ser várias, mas se uma pessoa acredita realmente no que está a fazer, a intenção seria outra.
São questões como estas que levantam a discussão se devemos acreditar nos consumidores ou, se a solução é criar regras e proibições. Os consumidores são indivíduos, que até podem estar cheios de boas intenções, mas quando têm de decidir são demasiadas as condicionantes que os impedem de fazer o que acreditam. E por isso muitas vezes os consumidores são desacreditados.
No caso dos recursos marinhos há quem acredite que a solução terá de passar pela proibição de comer peixe. Mesmo adoptando medidas que promovam o consumo sustentável poderá ser tarde demais para conseguirmos reverter a tendência geral da sobrexploração dos recursos.
Eu acredito nos consumidores e tento acreditar no que digo, mas sei que devia acreditar e cumprir ainda mais. Com o passar dos anos sinto também que já não acredito tanto como acreditava em determinados assuntos. E preocupa-me pensar que com a idade podemos desacreditar cada vez mais.
Quando acreditamos mesmo numa coisa, tudo parece possível, independentemente de ser razoável ou não. Provavelmente só assim é que são feitas grandes obras, tomadas grandes decisões ou feitas grandes manifestações. Se um conjunto de indivíduos acreditar em algo e se juntar, tudo é possível. E é por isso continuam a existir activistas, que acreditam no que fazem, e passam do que dizem aos actos.
No consumo, como em geral nas questões ambientais, há quem desacredite no que seremos capazes de fazer para melhorar o impacto ambiental. E há quem desacredite na humanidade, que já não seremos capazes de nos salvar a nós próprios...o planeta continua aqui de certeza e nisso temos de acreditar: já existia e irá continuar a existir com ou sem seres humanos.
Mas se nós não acreditamos em nós próprios, como é possível continuarmos a viver como indivíduos da mesma espécie, no mesmo habitat e com o mesmo comportamento? Se não acreditamos na nossa espécie qual o interesse em fazê-la subsistir?
As questões estão na mesa e passamos à prática: há quem diga que os produtos de comércio justo são mais sustentáveis ou que os produtos de agricultura biológica são mais saudáveis, mas depois essas pessoas acabam por não adquirir esses produtos como seria desejável. As desculpas podem ser várias, mas se uma pessoa acredita realmente no que está a fazer, a intenção seria outra.
São questões como estas que levantam a discussão se devemos acreditar nos consumidores ou, se a solução é criar regras e proibições. Os consumidores são indivíduos, que até podem estar cheios de boas intenções, mas quando têm de decidir são demasiadas as condicionantes que os impedem de fazer o que acreditam. E por isso muitas vezes os consumidores são desacreditados.
No caso dos recursos marinhos há quem acredite que a solução terá de passar pela proibição de comer peixe. Mesmo adoptando medidas que promovam o consumo sustentável poderá ser tarde demais para conseguirmos reverter a tendência geral da sobrexploração dos recursos.
Eu acredito nos consumidores e tento acreditar no que digo, mas sei que devia acreditar e cumprir ainda mais. Com o passar dos anos sinto também que já não acredito tanto como acreditava em determinados assuntos. E preocupa-me pensar que com a idade podemos desacreditar cada vez mais.
Quando acreditamos mesmo numa coisa, tudo parece possível, independentemente de ser razoável ou não. Provavelmente só assim é que são feitas grandes obras, tomadas grandes decisões ou feitas grandes manifestações. Se um conjunto de indivíduos acreditar em algo e se juntar, tudo é possível. E é por isso continuam a existir activistas, que acreditam no que fazem, e passam do que dizem aos actos.